Contos, prosas, poesias e outras palavras.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Inscrições abertas para o Prêmio Literário Ferreira Gullar

Nascido em São Luís, no Maranhão, Ferreira Gullar (pseudônimo de José de Ribamar Ferreira) foi poeta, crítico, ensaísta e líder do movimento literário conhecido como Neoconcretismo
Estudantes dos ensinos fundamental e médio já podem se inscrever para o Prêmio Literário Ferreira Gullar.

Serão destinados R$ 30 mil para premiar estudantes das redes pública e privada de ensino que desenvolverem jogos eletrônicos ou aplicativos que incentivem a leitura e, sobretudo, o conhecimento da obra do poeta Ferreira Gullar.

O edital fica aberto até 16 de maio. A iniciativa do Ministério da Cultura (MinC) ocorre por meio do Departamento de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB) e faz parte do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL).
Entre as diretrizes do PNLL estão a democratização do acesso à cultura e o fomento à leitura. Dentro dessa proposta, o edital surge com o objetivo de estimular a leitura e, ao mesmo tempo, homenagear o escritor Ferreira Gullar, morto em dezembro de 2016.

Prêmio
Além do prêmio em dinheiro, os três primeiros colocados receberão um troféu e um diploma, sendo que o primeiro lugar receberá R$ 10 mil, o segundo, R$ 7.142,86 e o terceiro, R$ 4.285,72. As inscrições poderão ser feitas no site do Ministério da Cultura. Toda a documentação exigida deverá ser anexada dentro do Sistema de Acompanhamento às Leis de Incentivo à Cultura (SalicWeb).

Ferreira Gullar
Nascido em São Luís, no Maranhão, Ferreira Gullar (pseudônimo de José de Ribamar Ferreira) foi poeta, crítico, ensaísta e líder do movimento literário conhecido como Neoconcretismo, surgido no Rio de Janeiro na década de 50. Os neoconcretistas acreditava que a arte tinha sensibilidade, expressividade e subjetividade próprias e eram contrários às atitudes cientificistas e positivistas nas manifestações artísticas.

Gullar iniciou a poesia concreta com o livro A Luta Corporal, publicado em 1954. Em 1956, participou da primeira exposição de poesia concretista, que foi realizada em São Paulo, da qual Lígia Clark e Hélio Oiticica foram alguns dos destaques. Algum tempo depois, rompeu com os concretistas e passou a ligar-se ao pensamento progressista do período, passando a ter forte envolvimento político.
O poeta também escreveu diversas peças teatrais, em parceria com outros dramaturgos, como Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha, e Dias Gomes. Recebeu o Prêmio Jabuti de Melhor Livro de Ficção de 2007, com Resmungos.

 Em 2010, recebeu o Prêmio Camões e, quatro anos mais tarde, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. No ano passado, foi agraciado com a Ordem do Mérito Cultural (OMC) no grau máximo Grão Cruz. Oferecida pelo MinC, a OMC é a principal condecoração pública da área da cultura no Brasil.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Cultura

domingo, 9 de abril de 2017

E então


Quando os homens do poder compreenderão,
que não é como míssil que se muda uma nação?
Quantos inocentes ainda morrerão?
Qual é a diferença entre um menino sírio, americano ou alemão?
E a dor de uma mãe síria que segura o filho morto nos braços
É menor do a que a dor das mães dos soldados?
Americanas, sírias, nordestinas,brasileiras ,mães do Afeganistão
Todos têm um coração
Que sangra pelo filho morto ou na prisão.
Se somos diferentes em cor, língua, nação,
Somos iguais, somos irmãos
Seres humanos, filhos do mesmo Deus União
Somos todos, somos UM
Habitantes de um Terra em comum
Nossa casa que está em destruição
Por ganância e ambição.
Então vamos lá meu irmão
A dor do outro é a nossa também
Será que você não vê que não vai sobrar ninguém
Quando a casa desmoronar
Todo mundo vai se ferrar
E me desculpem o palavrão
Mas, é que isso já virou uma esculhambação.
Gente matando gente por causa de um milhão
Petróleo ou ascensão
E quando morrer a matéria, do chão não passará
Só sete palmos de terra é o que ganhará.
Mas, o espírito imortal, esse terá contas a prestar
E por tudo terá que pegar
Pois a consciência levará tudo que fez para onde for
Seja alegria ou seja dor.
Então, vamos nos lembrar do que disse
O nosso Mestre Jesus
Quando nos trouxe a sua luz
Do que vale o homem ganhar mundo
E a sua alma perder?
Então, plantes flores, para flores merecer.
E lembrem-se meus irmãos
Para termos PAZ
É preciso UNIÃO.
Por Rosângela Nascimento

domingo, 26 de março de 2017

No meu tempo



Eu sou do tempo em que na Semana Santa se pedia a benção à mãe e ao pai de joelhos, dentro de casa não podia falar alto, palavrão nem pensar.  O bom é que a gente ficava toda a semana sem apanhar, mas quando chegava sábado de aleluia, ai ai, o coro comia. E toda sexta-feira santa lá ia eu almoçar na casa de Maria de Gaspar (minha mãe de leite, Gaspar era o nome do marido dela), eu adorava, porque além de ser muito paparicada por toda a família de mãe Maria, depois do almoço eu gostava de ir ao chafariz que ficava ao lado da casa dela, para ouvi as conversas das mulheres que iam lá para lavar pratos, pois muitas não tinham água encanada em casa, e outras porque adorava ficar jogando conversa fora mesmo. E era cada história que saia, ai, ai. Semana Santa então, “Ave Maria”! Era cada história, lembro de uma vez que uma lavadeira contou a seguinte história: “Que numa sexta-feira santa, uma mulher estava lavando pratos e xingou o nome da “pelada” (palavrão) e dai no mesmo instante à água ficou coberta  de sangue”.  Verdade ou não eu acreditava e morria de medo, essa semana santa então era coisa para se respeitar mesmo.
 Lá em Gurupá-Mirim, minha cidade natal, tinha um senhor que segundo a lenda (a língua do povo) virava lobisomem na sexta-feira santa, nossa eu tinha pavor a ele, e para piorar a situação, quando eu passava em frente a casa dele,  que ficava numa ladeira, ele me chamava de minha netinha, meu Deus eu ficava imaginando aquele homem virando lobisomem, então sai em disparada ladeira a baixo, corria para casa apavorada, minha imaginação sempre foi fértil ne. Era tanta história que o povo contava na semana santa e o ano inteiro, porque cidade pequena sabe como é, ainda mais em outros tempos. Histórias de assombração, pai da mata, a Iara que morava no rio....História de pescador então era um monte,  meu pai quando saia para pescar em noite de lua cheia, chegava com o caçuá cheio de peixes e muitas histórias para contar e também muitos carrapatos para eu tirar.
Sinto falta de hoje em dia as pessoas não darem mais tanta importância às coisas mais simples, as crendices, aos sinais da natureza, semana santa hoje em dia tornou-se mais uma data comercial para as pessoas comparem muita comida e comprar ovos de pascoa caríssimos para as crianças, (que as mães se sentem obrigadas a comprar, tamanho é o apelo midiático e do comércio) crianças que só ouvem falar de um coelho de páscoa, muitas nem sabem do real significado da semana santa, muito menos ouvem falar de histórias de rios, Iaras, pai da mata. Entendo que os tempos mudaram que a tecnologia avançou, as cidades cresceram e os costumes sãos outros, mas tem coisa que eu ainda sinto falta de; Como eram no meu tempo.

 Rosangela Nascimento



A LUZ do Natal

A luz do Natal

“E o verbo se fez carne e habitou entre nós”
E uma luz cristalina desceu a Terra,
 Através do ventre da Virgem Maria, Mãe Santíssima.
E o amor de Deus se personificou na figura do menino Jesus
E essa fonte de amor foi ofertada a todos os seres humanos
Que quiserem cultivar em si
Um centro de luz, o cristal de si
E nesse mês de dezembro
 Que esse amor se intensifica na Terra
Desejo que a luz do menino Jesus
E de sua sagrada família
Ilumine a consciência de todos.
Para que todos se lembrem que o melhor presente de Natal
Que alguém pode receber é o amor de Jesus que renasce nos corações,
E que o manto sagrado de Nossa Senhora cubra o planeta Terra
Para que cessem as guerras dentro de cada um
E nos traga a PAZ.

Rosangela Nascimento


Senhora Aurora


Depois da noite enluarada
A aurora vem rompendo o dia
Trazendo sua poesia
Cheiro de mato
Cheio de sereno, cheio de orvalhar;
E o céu a clarear
Clareou, clareou
O dia que chegou
Todos os encantados vêm saudar
Caboclas, Iara, Janaína e Tupinambás
Aurora que clareia, céu de sol, céu de mar
Luz do dia que clareia
Luz de Maria, Senhora das Candeias
Senhora Deusa, e lindas sereias
 Salve! Salve! todas elas
 Ewá, mãe Oxum,  Oraiê êê
Senhora da luz que brilha, de manhã e ao entardecer
Venha junto com a aurora nos valer!

Rosangela Nascimento


Quando amanhece

E quando  amanhece
Lá está ela a estrela matutina
Que anuncia o dia
E o sol que vem rompendo a barra do horizonte
Vencendo os mistérios da noite
Trazendo o clarão do dia e sua poesia
E a estrela de luz está lá para orientar minha intuição
Assim como a bussola do navegante indicando à direção 
Que orienta o rumo daembarcação
Por isso sei que não estou à deriva
Tenho a minha estrela oriental
Que anuncia um novo dia
Com um canário a cantar
Fazendo festa no meu coração
No dia que já vem raiar
Clareando minha estrada


Rosangela Nascimento

Sivirina volta de viagem internacional

quarta-feira, 8 de março de 2017

oito de março


MULHER




Meu coração é um lugar onde eu plantei boa semente das lições que a vida me ensinou e vem me ensinando    quem   EU SOU .

Uma mulher, guardiã da minha história. Da história  e das memórias de minhas antepassadas  tataravós, bisavós, avós, mãe, e quero passar adiante essa memórias as que vão me preceder, minhas  filhas netas, bisnetas.

E assim sigo curando  dores ancestrais

Às vezes não sei muito o que fazer nesse mundo moderno que tenta sempre sucumbir a minha energia de fêmea , mas dai busco forças na minha intuição, na sabedoria divina da deusa que habita em mim, e lembro que algumas de minhas ancestrais morreram queimadas numa fogueira para defender tudo aquilo em que  acreditavam e muitas outras morreram para defender a liberdade de ser mulher.

E hoje sou uma mulher moderna, sou mãe, sou sexy, gostosa, bem sucedida, mulher do lar, mulher que está no mercado de trabalho, estou aqui, mas quando foi que me atribuíram tantas ocupações e quem disse que tenho que ser boa em tudo? 

E seu eu não quiser nada disso? Se tiver vontade de sair desembestada, correndo como um cavalo selvagem livre pelas campinas? Será que vão me entender, me recriminar, será que minhas amigas vão me aceitar se eu sair dessa caixinha que me enquadraram, afinal o que é ser mulher? 

O que é ser mulher nesse século XXI? Nem tenho silicone ainda, nem coloquei butox, preenchimento, fio de ouro, nem fiz aquela dieta para ficar como a barriga zero,e ainda tenho que trabalhar fora, dar conta de casa, filhos e ainda ouvir aquele frase célebre: 

Amor onde está a minha cueca? Que cueca?  eu  quero ´  voltar a mexer e remexer a terra como faziam minhas ancestrais, não quero ser escrava da moda, da balança,  mas também quero ser moderna, quero ser amada, quero ser aceita, quero gerar filhos,  mas quero ser eu, MULHER, forte Empoderada, doce, singela, quero ser o que eu quiser e quero sempre regar essa flor no meu coração, coração de mulher, que busca a sua verdadeira essência,  essência da Mãe Maria, da mulher sagrada, mulher profana,  quero ouvir meu corpo e fazer o caminho de volta a esse sagrado feminino que habita em mim, e ser  MULHER ,então mulher seja o que quiser...

Quero voltar a dançar em círculos  em volta da fogueira com minhas irmãs e deixar de lado todas as competições desse mundo insano, não precisamos competir, precisamos nos unir irmãs. 

É preciso buscar esse caminho de volta, e voltar a viver e partilhar amores, dores, risos e encontros entre esse feminino. E hoje eu olho para cada uma de vocês e amo e honro a história de cada uma que aqui está. Então convoco todas vocês, mulheres, irmãs a fazermos um grande círculo, e nesse circulo  ser inteira,  ser linda do jeito que se é colocar o coração e  deixar jorrar a alma. 



E viva nós mulheres.

por  Rosângela Nascimento

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Reverência às guardiãs



Salve, salve nossa ancestralidade! 
Sagrado segredo
No feminino guardado e resguardado
Pelas sábias guardiãs que tecem os fios do tempo 
Para no tempo certo florescer
E assim vem florescendo
Novos rezos,benzimentos e encatamentos
Curar a mãe, curar a vó, curar a filha
Curar o mundo
Nesse útero maternal
Que a mãe terra a todos gerou
E nesse tempo de cura, tempo de agora
Vamos reverenciar a Pachamama
E a Deusa mãe, negada, escondida, mas não esquecida
Para que todos nós nos encontremos
Nessa jornada sagrada
Vamos curar o nascimento
Esse bendito ritual de iniciação nesse mundo
Para que todos os seres humanos
Nasçam com amor
Que as mulheres possam pari com amor
E que o sangue sagrado da menstruação
Seja o único derramado sobre a Terra.
Vamos reverenciar a força da lua
A força das águas, princípio da vida
E vamos reverenciar a vida
E a centelha divina que habita em nós
Sopro de Deus nessa matéria que perece
Mas o espírito permanece
Viajando pelo tempo
Até completar o ciclo de sua missão.



Rosangela Nascimento

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

O poder curativo da erva de São Caetano

Histórias de viagens



Quando eu era criança pequena lá em Gurupá-mirim ficava sonhando para chegar às férias para vir a Eunápolis, para casa de tia Idália,  brincar com meus primos Eliúde, Zane, Dei, Núbia e como meu tio Lilio, na verdade, ele é meu tio avô (ele é tio de minha mãe)  ele gostava de brincar de peteca com a gente, mesmo depois de chegar cansado do trabalho e o trabalho dele era bastante cansativo, ele trabalhava na SUCAM, lembram, é tirava sangue do dedo do povo para fazer o teste e saber se a pessoa havia contraído doenças de chagas (transmitida pelo barbeiro), mas sim, voltando ao que importa, adorava passar  férias  na casa deles, meu pai trazia baldes de coalhada pra gente comer com farinha claro, tudo, ah sim detalhe sobre a brincadeira da peteca, a gente brincava dentro de casa e sempre quebrávamos alguma louça de tia Idália, nossa! E meu tio parecia mais criança que todos nós. A gente brincava dentro de casa porque à noite era perigoso ficar na rua sabe, essa fama de Eunápolis de ser violenta, não é de hoje! Na época tinha a história de Prego, um bandido famoso na cidade, diziam que ele tinha o corpo fechado, quando a polícia o prendia ele fugia do camburão (carro da polícia), mas depois Prego teve uma morte trágica, mas enfim, era muito bom passar férias aqui, e depois para voltar para casa era outra aventura, quase uma Odisseia, pois naquele tempo a estrada de Gurupá era barro vermelho puro e quando chovia, nem sapo acorrentado passava naquela estrada, só meu pai que era  o único maluco a se aventurar.
Numas dessa idas e vindas, estávamos voltando e já era noite, quando chegamos na Córeia (cidadezinha antes de Gurupá) paramos tomamos um café num venda de beira de estrada e seguimos viagem, pois já estava bem perto, mas quando chegamos num lugar chamado toca da Onça, advinha por quê? O carro quebrou (uma picape velha que meu pai tinha) e agora o carro cheio de menino e ainda mais duas pessoas que meu pai estava levando, e o carro quebra justamente na toca da onça? E meu pai começou a me aterrorizar que onça ia chegar com fome, e ele ia me servir de comida para onça, pois eu era a criança mais velha, nossa! Comecei a ficar apavorada e eu perguntei a ele: “E por que o senhor não se oferece para onça comer?”
E ele respondeu: “E quem vai dirigir o carro?
E eu fiquei com tanto medo, mas dai minha mãe disse que era só brincadeira forrou um lençol na carroceria do carro cobriu a gente com uma lona e eu e meus irmãos dormimos lá, eu rezando para a tal onça não aparecer, até que de manhã passou alguém para nos dar um socorro, meu pai consertou o carro e fomos para casa, ufa!! Enfim, cheguei viva e com uma história para contar. Sobrevivi a onça, e depois a muitas outras “onças” que apareceram em minha vida, e as aventuras que vivi em minha infância andando de carro velho com meu pai, minha mãe e meus irmãos, me fortaleceram para enfrentar as dificuldades da vida e desde cedo aprendi uma lição com meu pai: “Não importa o problema, sempre enfrente com bom humor”.
 Então fica a dica e agora em tempos de crise, esses tempos sempre existiram desde que o mundo é mundo,  vamos enfrentar com coragem,  na época que eu era criança, década de 70, vivíamos ainda na ditadura, coisa que a gente do interior, mal sabia o que era, mas todo mundo enfrentava trabalhando e sorrindo, com bom humor, porque a crise passa, sempre passa e ficam as histórias para contar.  E para isso estamos aqui, ver, aprender e uma dia voltar para casa, então vamos aproveitar mais as coisas boas e simples, para amenizar os problemas e ri ainda que seja comendo poca zoi ou café com farinha, já comi tanto. (rrrrsss)
Rosângela Nascimento


RÓTULOS
Nunca gostei de rótulos,
Eles só servem para remédios e produtos, não pra gente
Rótulos nem sempre são verdadeiros, nem o dos produtos
Eles sempre vão dizer que fazem bem a saúde, a casa, o cachorro
Às vezes, eles estão mentindo
Os transgênicos, nunca dirão a verdade sobre eles
Assim são com as pessoas,
Às vezes elas recebem rótulos mentirosos
Só que com gente muitas vezes os rótulos são negativos
Depende do endereço de onde ela mora, da cor da sua pele e de quanto ela tem em sua conta bancária,
Uma pessoa, nunca é  uma coisa só, para caber num rótulo
Tem gente que ao invés de rótulo, teria que ter uma bíblia para falar sobre ela.
Assim também são os rótulos para os hipócritas, mentirosos que pousam de bom moço, bom rapaz, bom marido, um bom democrata e um bom cristão,
Mas no rótulo não cabe que ele bate na mulher, chuta o cachorro e trata mal o garçom  e de democracia? Pouco ele sabe, pensa que ela rima com burocracia, burguesia, aristocracia...
E então vamos rotular?
Eu rótulo
Tú rotulas
Eles rotulam...
“E assim caminha a humanidade”.

Rosângela Nascimento 
OS POETAS
O que seria dos poetas sem as madrugadas e suas noites enluaradas?
O que seria dos poetas sem o pôr do sol  o arrebol
E os amores que os deixaram só?

E o que seria do mundo sem o olhar do poeta?
Esse que arranca versos da concretude das faces e arranha-céus
Da frieza do mármore que reflete o céu?
O que seria do mundo sem os poetas e suas utopias?
Que até na tristeza vê alegria?
Os poetas, eles que não se deixam endurecer pelo concreto
Até nos fetos
Que não esmorecem nem com o calor do cobalto
Pois, como diria Drumond:
“Uma flor brotou no asfalto”
E, enquanto tiver um poeta e uma flor
Enfrentando o sistema,
A vida valerá a pena!

Rosangela Nascimento

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

A CURA DA DENGUE, DA CHICUNGUNHA E DO ZIKA

A CURA DA DENGUE, DA CHICUNGUNHA E DO ZIKA

https://www.youtube.com/watch?v=Cth4TJQs5qU&feature=youtu.be

Grão de areia

Eu, pequeno grão de areia, na imensidão desse deserto, muitas vezes sozinha na multidão
Poeira cósmica
Buscando sempre entender o verdadeiro sentido dessa odisseia
Chamada vida!
Sempre aprendiz, passageira do tempo
Buscando compreender que, em tudo devo aprender uma lição
Pois isso é o que levarei dessa hospedagem chamada Terra,
Mas no tempo que estiver aqui, devo cuidar e honrar, pois agora essa é a minha casa
E dela é feita a matéria que conduz o meu espírito nesse mundo palpável, mas esse mundo "palpável é tão ínfimo diante dos tantos universos aos quais faço e já fiz parte,
Mas então sigo caminhando, aprendendo, buscando estar presente no presente tempo e na presente vida que é um presente, estar aqui é um presente ao qual devemos agradecer a oportunidade, pois esse tempo de agora é um tempo de grande importância para essa 'HUMANIDADE", e para mim, então é isso: aprender, crescer e um dia voltar para minha casa, até lá vou aproveitando a paisagem, as amizades, aos amores que essa vida me deu e esses amores que me fazem compreender o verdadeiro sentido de estar aqui, pois eles levarei para sempre em meu coração a minha família linda que tive o merecimento de construir (meus filhos, meu marido e toda a minha família) e sou feliz por fazer parte dela, e os amigos que amo. "O amor torna tudo novo de novo". Esse é o sentido da vida, o AMOR e é esse amor que me faz ter convicção na existência divina, pois sinto essa centelha brilhar dentro de mim quando amo, quando busco ser um ser melhor, por amor ao Poder Superior que me criou, por mim e pelos que amo.

Rosângela Nascimento